Terei sempre de partir para voltar e só nessas idas, me encontro a mim mesma.
Só aí sou mesmo eu...sem espelhos, sem rodeios, sem fragmentos do que fui outrora ou serei amanhã.
Por vezes tenho medo de me permitir esquecer onde estou, quem sou na minha essência, quem deixo pelo caminho.
"Quem vale realmente a pena" estará cá no regresso mas, cada vez mais, os caminhos são mais longos, mais tumultuosos, e no advir as perdas são sempre mais dolorosas.
Pelo percurso, perde-se muito... e tantas vezes, não vale a pena.
Pelo percurso, constroem-se sonhos... e esses são o motor que nos impulsiona a continuar.

Nos lutos profundos que fazemos todos os dias, uns marcam-nos mais, outros nem chegam a justificar as lágrimas pendidas, mas as minhas preces serão sempre insuficientes. E Eu só quero poder continuar!!